A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema PIRATARIA: UM MERCADO CADA
VEZ MAIS CRESCENTE NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1:
História da pirataria
Sobre a
história da pirataria, o primeiro relato foi escrito por Homero, na Grécia
Antiga, em sua obra Odisséia. Ele usa o termo “pirata” ou corsário para aqueles
que pilhavam navios e cidades costeiras. Os povos gregos praticaram a pirataria
atuando sobre mercadores fenícios e assírios desde pelo menos 735 a.C. Na Idade
Média, a atividade passou a ser praticada pelos normandos, que atuavam
principalmente nas ilhas britânicas, costa francesa e Império Germânico, mas
chegavam a navegar até o Mediterrâneo e o Mar Morto. Também os muçulmanos
praticaram a pirataria, que ocorreu, ainda, no Oriente (praticada por
indígenas, em caráter mais local) e em grandes potências marítimas, como China
e Japão. Já a pirataria moderna, como alguns
denominam, é a prática de vender ou distribuir produtos sem a expressa
autorização dos proprietários de uma determinada marca. A pirataria é
considerada crime contra o direito autoral, a pena para este delito pode chegar
a quatro anos de reclusão e multa, segundo o artigo 184 do Código Penal
Brasileiro.
http://prof-tathy.blogspot.com.br/2009/09/historia-da-pirataria.html
TEXTO 2:
Pesquisa revela que perdas com
produtos ilegais chegam a R$ 100 bilhões.
No Dia
Nacional de Combate ao Contrabando, uma pesquisa revelou que as perdas com
produtos ilegais chega a R$ 100 bilhões no Brasil. A fiscalização não dá conta
dos quase 17 mil quilômetros de fronteiras. Só na região do Paraguai, o
contrabando de mercadorias envolve pelo menos 15 mil pessoas e apenas uma
pequena parte, entre 5% e 10% das mercadorias contrabandeadas, acaba sendo
apreendida. A pesquisa é do Instituto de Desenvolvimento Social e Econômico de
Fronteiras, que elaborou o ‘ranking da muamba’. A lista tem roupas (3%),
equipamentos de informática (5%), eletrônicos (15,4%) e, no topo, os cigarros,
que representam quase 70% de tudo o que entra no Brasil sem pagar imposto.
O instituto
entrevistou donos de lojas no Brasil, no Paraguai e até contrabandistas, que revelaram
o custo da corrupção. Segundo eles, agentes públicos recebem propina de até R$
50 mil para fazer vista grossa, para deixar de apreender e também para liberar
a carga. Além da falsificação e do contrabando, a concorrência é desleal e
tremenda, que acaba quebrando a indústria nacional e sangrando os cofres
públicos.
TEXTO 3
TEXTO 4
Produtos
piratas trazem riscos à saúde e à segurança do consumidor
A falsificação
de produtos traz riscos ao consumidor. A pirataria de produtos como brinquedos,
CDs, tênis, roupas, relógios, material esportivo, cigarros, perfumes, peças de
automóveis, canetas, lâmpadas, preservativos, roupas de marcas e até
medicamentos colocam em risco a saúde e a segurança dos consumidores. De acordo
com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), o consumidor não
tem como reclamar de problemas com produtos vendidos em camelôs, não tem
garantia e nem recebe nota fiscal. O diretor e fundador da ABCF, Fernando
Ramazzini, estima que 70% dos produtos piratas comercializados atualmente no
Brasil e no mundo são fabricados na Ásia.
China, Coréia,
Malásia, Taiwan e Cingapura são os principais fornecedores. "A indústria
brasileira de falsificação também é forte. Aqui no Brasil se falsifica de
tudo", avisa. Fernando Ramazzini destaca que produtos piratas podem
colocar a vida do consumidor em risco. "Medicamentos, cigarros, brinquedos
e até alimentos pirateados, assim como os contrabandeados, podem causar a
morte. Alguns são verdadeiros venenos que trazem substâncias perigosas e
colocam a vida do consumidor em risco", alerta. De acordo com o diretor da
ABCF, medicamentos e bebidas falsificadas, por exemplo, são feitos com
substâncias como iodo, álcool etílico e até metanol. "Essas substâncias
podem provocar uma série de doenças como reações alérgicas, botulismo e
hepatite, avisa. Os óculos de sol ou de grau pirateados, segundo ele, podem
provocar doenças oculares como descolamento da retina por não serem fabricados
com padrões adequados de qualidade. Outro exemplo citado por Fernando Ramazzini
é o dos cigarros fabricados clandestinamente. "Os falsificadores muitas
vezes utilizam teores impróprios de nicotina e alcatrão e misturam o fumo com
pesticidas e outras substâncias químicas proibidas pelo Ministério da Saúde.
Esta misturas tornam o cigarro um veneno ainda maior", conta o diretor da
ABCF.
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,produto-pirata-traz-riscos-a-saude-e-a-seguranca,20020823p12364
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