PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM - 24 - TEXTO E GRAMÁTICA EM PAUTA

domingo, 17 de julho de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM - 24


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema PIRATARIA: UM MERCADO CADA VEZ MAIS CRESCENTE NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1:
História da pirataria
Sobre a história da pirataria, o primeiro relato foi escrito por Homero, na Grécia Antiga, em sua obra Odisséia. Ele usa o termo “pirata” ou corsário para aqueles que pilhavam navios e cidades costeiras. Os povos gregos praticaram a pirataria atuando sobre mercadores fenícios e assírios desde pelo menos 735 a.C. Na Idade Média, a atividade passou a ser praticada pelos normandos, que atuavam principalmente nas ilhas britânicas, costa francesa e Império Germânico, mas chegavam a navegar até o Mediterrâneo e o Mar Morto. Também os muçulmanos praticaram a pirataria, que ocorreu, ainda, no Oriente (praticada por indígenas, em caráter mais local) e em grandes potências marítimas, como China e Japão. Já a pirataria moderna, como alguns denominam, é a prática de vender ou distribuir produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma determinada marca. A pirataria é considerada crime contra o direito autoral, a pena para este delito pode chegar a quatro anos de reclusão e multa, segundo o artigo 184 do Código Penal Brasileiro.
http://prof-tathy.blogspot.com.br/2009/09/historia-da-pirataria.html

TEXTO 2:
Pesquisa revela que perdas com produtos ilegais chegam a R$ 100 bilhões.
No Dia Nacional de Combate ao Contrabando, uma pesquisa revelou que as perdas com produtos ilegais chega a R$ 100 bilhões no Brasil. A fiscalização não dá conta dos quase 17 mil quilômetros de fronteiras. Só na região do Paraguai, o contrabando de mercadorias envolve pelo menos 15 mil pessoas e apenas uma pequena parte, entre 5% e 10% das mercadorias contrabandeadas, acaba sendo apreendida. A pesquisa é do Instituto de Desenvolvimento Social e Econômico de Fronteiras, que elaborou o ‘ranking da muamba’. A lista tem roupas (3%), equipamentos de informática (5%), eletrônicos (15,4%) e, no topo, os cigarros, que representam quase 70% de tudo o que entra no Brasil sem pagar imposto.
O instituto entrevistou donos de lojas no Brasil, no Paraguai e até contrabandistas, que revelaram o custo da corrupção. Segundo eles, agentes públicos recebem propina de até R$ 50 mil para fazer vista grossa, para deixar de apreender e também para liberar a carga. Além da falsificação e do contrabando, a concorrência é desleal e tremenda, que acaba quebrando a indústria nacional e sangrando os cofres públicos.

TEXTO 3
 
TEXTO 4

Produtos piratas trazem riscos à saúde e à segurança do consumidor
A falsificação de produtos traz riscos ao consumidor. A pirataria de produtos como brinquedos, CDs, tênis, roupas, relógios, material esportivo, cigarros, perfumes, peças de automóveis, canetas, lâmpadas, preservativos, roupas de marcas e até medicamentos colocam em risco a saúde e a segurança dos consumidores. De acordo com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), o consumidor não tem como reclamar de problemas com produtos vendidos em camelôs, não tem garantia e nem recebe nota fiscal. O diretor e fundador da ABCF, Fernando Ramazzini, estima que 70% dos produtos piratas comercializados atualmente no Brasil e no mundo são fabricados na Ásia.
China, Coréia, Malásia, Taiwan e Cingapura são os principais fornecedores. "A indústria brasileira de falsificação também é forte. Aqui no Brasil se falsifica de tudo", avisa. Fernando Ramazzini destaca que produtos piratas podem colocar a vida do consumidor em risco. "Medicamentos, cigarros, brinquedos e até alimentos pirateados, assim como os contrabandeados, podem causar a morte. Alguns são verdadeiros venenos que trazem substâncias perigosas e colocam a vida do consumidor em risco", alerta. De acordo com o diretor da ABCF, medicamentos e bebidas falsificadas, por exemplo, são feitos com substâncias como iodo, álcool etílico e até metanol. "Essas substâncias podem provocar uma série de doenças como reações alérgicas, botulismo e hepatite, avisa. Os óculos de sol ou de grau pirateados, segundo ele, podem provocar doenças oculares como descolamento da retina por não serem fabricados com padrões adequados de qualidade. Outro exemplo citado por Fernando Ramazzini é o dos cigarros fabricados clandestinamente. "Os falsificadores muitas vezes utilizam teores impróprios de nicotina e alcatrão e misturam o fumo com pesticidas e outras substâncias químicas proibidas pelo Ministério da Saúde. Esta misturas tornam o cigarro um veneno ainda maior", conta o diretor da ABCF. 

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,produto-pirata-traz-riscos-a-saude-e-a-seguranca,20020823p12364

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