A partir da leitura dos textos
motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema A IMPORTÂNCIA DAS
CAMPANHAS DE VACINAÇÃO PARA A ERRADICAÇÃO DAS EPIDEMIAS NO BRASIL, apresentando
proposta de intervenção, que respeite direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO 1
Vacinação: desde 1973, os brasileiros têm acesso a programas de imunização.
A
vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir doenças. O Brasil tem evoluído
nos últimos anos nessa área, especialmente com a criação do Programa Nacional
de Imunizações (PNI), em 1973, que facilitou o acesso da população às vacinas.
O cidadão
tem que estar atento às campanhas e ao calendário de vacinação, que corresponde
ao conjunto de vacinas prioritárias para o país. Todas elas são
disponibilizadas gratuitamente nos postos da rede pública. São quatro os
calendários de vacinação, voltados para públicos específicos: criança, adolescente, adulto, idoso e população indígena.
Crianças,
adolescentes e adultos precisam comparecer aos postos de saúde nos períodos de
campanha e tomar todas as vacinas previstas. "Só com todas elas o cidadão
estará devidamente imunizado", explica a coordenadora do Programa Nacional
de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. "As campanhas
seguem essas datas pela necessidade da imunidade de um grupo, para que todos
sejam vacinados naquele momento.
Apesar de
não haver um calendário específico, o público feminino tem uma atenção
especial, principalmente as gestantes. Mulheres de 12 a 49 anos que não
receberam a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) na infância, por
exemplo, devem procurar um posto de saúde, antes da gestação, para evitar a
transmissão da rubéola para o bebê.
Os avanços
tecnológicos na produção e a introdução de novas vacinas no calendário de
campanhas de imunização fazem do trabalho de pesquisa uma das prioridades do
Estado brasileiro. Estudos avançados contribuem para o desenvolvimento de novos
produtos, já que o Brasil tem o domínio tecnológico das mais modernas gerações
de vacina.
No País,
os principais produtores oficiais de vacina e soro são Fiocruz, Fundação Ataulpho de Paiva, Fundação Ezequiel
Dias, Instituto de
Tecnologia do Paraná, Instituto Vital
Brazil, Instituto Butantan e Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná.
TEXTO 2
Por
que alguns grupos optam por não vacinar seus filhos?
Doenças infecciosas que poderiam ter
sido eliminadas do planeta, como o sarampo e a própria poliomielite, ainda são
males da saúde pública de alguns países que atualmente enfrentam o surgimento
de um novo grupo que pode dificultar a batalha: os antivacinas.
O movimento ganhou força principalmente
após a publicação de um artigo científico na revista Lancet (um dos mais
importantes periódicos sobre saúde do mundo) no ano de 1998, no qual o médico
inglês Andrew Wakefield associou o aumento do número de crianças autistas com a
vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Isso foi
o suficiente para que pais assustados deixassem de vacinar os filhos.
Entretanto, alguns anos depois,
descobriu-se que o médico, na verdade, recebia pagamentos de advogados em
processos por compensação de danos vacinais. A própria revista Lancet foi
obrigada a se retratar, mas o estrago já estava feito.
Em outubro de 2011, a OMS informou que a
circulação do vírus do sarampo mantinha-se ativa na Europa e na África. Naquele
ano, o estado de São Paulo contabilizou 26 casos da doença. Com isso, fica
evidente o risco que grupos não vacinados podem causar para a saúde pública.
TEXTO 3
TEXTO
4
Primeiro lote de vacina contra a dengue
chega ao Brasil
Lote da vacina, que foi desenvolvida por
um instituto francês, será destinado ao mercado privado
O
primeiro lote da vacina contra a dengue desenvolvida pela francesa Sanofi
Pasteur já está no Brasil. Foram desembarcadas no Aeroporto Internacional de
Guarulhos 500 mil doses que serão destinadas ao mercado privado, especialmente
clínicas.
O
imunizante só deverá ser usado a partir de agosto, prazo previsto para que a
Câmara de Regulação de Medicamentos, órgão interministerial que avaliza os
preços de remédios novos, determine o preço de venda do produto. A Sanofi
Pasteur informou que o processo de importação teve início a partir da aprovação
da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em dezembro
de 2015.
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