TEXTO E GRAMÁTICA EM PAUTA: maio 2016

segunda-feira, 30 de maio de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM - 09


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema    CULTURA DO ESTUPRO: A HISTÓRICA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A MULHER NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
A exploração sexual das índias no início da colonização da América portuguesa
O reverso da visão triunfalista de Gandavo, Soares de Souza e Brandão está na violência da escravidão, na promoção dos massacres indígenas e na exploração sexual das mulheres. Esses três fenômenos eram frequentemente denunciados pelos jesuítas nas primeiras décadas do descobrimento do Brasil, pois os religiosos encontraram grandes dificuldades em suas tentativas de mudar tal padrão de relações baseado na ganância dos colonos que apenas viam os índios como mão-de-obra a ser explorada e suas mulheres como objeto de uso sexual.
Ao contrário do que faz crer certa historiografia, que propaga a ideia primária de que o povo brasileiro se fez pela união das três raças – branca, negra e índia – de forma voluntária e igualitária, ele foi em grande parte resultado da exploração sexual das escravas pelo seu senhor.
MESGRAVIS, Laima; PINSKY, Carla Bassanezi. O Brasil que os europeus encontraram: a natureza, os índios, os homens brancos. São Paulo: Contexto, 2000. p. 100-102.

TEXTO 2



TEXTO 3
Eu não mereço ser estuprada

Nas últimas semanas uma campanha que começou na internet sacudiu o Brasil: ”Eu não mereço ser estuprada”.
Mas como isso começou? Uma jornalista chamada Nana Queiroz resolveu criar um evento no Facebook com esse título (“Eu não mereço se estuprada”) após saber que o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou uma pesquisa mostrando que 65% dos brasileiros concordam, totalmente ou em partes, que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. O evento ganhou milhares de adeptos e, além disso, como forma de protesto, homens e mulheres começaram a publicar fotos, com pinturas no corpo e cartazes, apoiando a causa.
Alguns dias depois descobriram um erro no resultado da pesquisa. A porcentagem correta seria 22% e não 65%.
É um alívio saber que mais da metade da população não concorda com a tal frase, mas o erro de certa forma foi bom. Porque assim, um assunto muito importante, que até então era tratado como tabu, veio à tona, fazendo as pessoas pensarem e se manifestarem.

TEXTO 4


*Pesquisa realizada entre maio e junho de 2013 em todo o Brasil
Fonte. IPEA/SIPS. Tolerância à violência contra as mulheres

MODELO DE PROPOSTA DESENVOLVIDO - ESTILO ENEM - 02

...MAS QUE ROUPA VOCÊ USAVA?

A História comprova que a opressão às mulheres é algo que permeia a sociedade desde épocas remotas. Independente de etnia, de nacionalidade, de profissão ou mesmo de estratificação social, a mulher aparece como um ser submisso, passivo e objetificado por um ideário patriarcal e machista. Foi assim à época do descobrimento do Brasil com as índias. Foi assim à época escravocrata com as negras. Foi assim à época da ditadura com as revolucionárias. E vergonhosamente ainda o é, hoje, em relação a várias mulheres sociedade aqui e afora.
Dentro desse contexto, muitos se chocam com crimes sexuais cometidos na Índia, no Paquistão, no Congo, no Iêmen - países conhecidos mundialmente pelas atrocidades cometidas contra mulheresmas, no Brasil, por exemplo, culpabilizam, muitas vezes, a vítima de estupro em decorrência do lugar onde estava, da roupa que usava e até mesmo do horário em ocorrera o fato, corroborando um famigerado, porém equivocado, cenário para a questão cultural do estupro no Brasil: de que a culpa também é da vítima, mesmo diante de dados estatísticos da Secretária de políticas para as mulheres, de 2015, de que a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil, números deploráveis que colocam o país entre os mais violentos no que tange a crimes sexuais
Em contraponto a um Brasil tão marcado culturalmente por estereótipos que depreciam a imagem feminina, é preciso ações contundentes que possam ressignificar a figura da mulher na sociedade brasileira; logo, a igualdade de gênero aparece como um pontapé inicial nessa tarefa, uma vez que o machismo e o patriarcalismo - associados a um poderio secular de posse do homem sobre a mulher – fomentam a cultura do estupro no Brasil; portanto, urge a criação de políticas públicas voltadas, sobretudo, para o setor educacional a fim de conscientizar os educando quanto à importância de discutir a respeito de temáticass sexuais, posto que a escola é um dos principais ambientes de formação do indivíduo. Em adição a esse emblema, a Lei 12.015/09, que versa sobre os crimes contra a liberdade sexual, também é uma forte aliada no que compete à proteção e à dignidade das vítimas de crimes de natureza sexual no país.
Face ao exposto, faz-se imprescindível extirpar a cultura do estupro no Brasil. Dessa forma, é essencial um trabalho copartícipe dos principais pilares da sociedade: família, escola e Estado. Portanto, cabe à família educar as crianças dentro de preceitos que primem pela igualdade de gêneros, sem distinção de orientação por sexo, contribuindo, assim, para uma construção familiar equânime, em detrimento do patriarcalismo. No que concerne à escola, é essencial que a cultura do estupro seja debatida em seminários e em mesas redondas, principalmente, nas aulas de ciências humanas, como forma de instruir os educando quanto ao combate a toda e qualquer prática incitadora de violência sexual. Ademais, é de responsabilidade do Estado brasileiro, por sua vez, coibir os crimes de ordem sexual, sancionando artigos que endureçam, cada vez mais, a atual legislação que trata de infrações contra a dignidade sexual. Educar e instruir são ações fundamentais para desenraizar a cultura do estupro no Brasil, pois somente o ato de punir é um forte indício de que as raízes desse problema são profundas e talvez inextirpáveis.

TURQUESA: título (É opcional, mas é uma forma de instigar o leitor à leitura do texto)
VERDE BRILHANTE: repertório sociocultural produtivo
VERDE ESCURO: introdução por comparação temporal
VERMELHO: tese
CINZA CLARO: contra-argumento
CINZA ESCURO: retorno à tese
AZUL: expressões de força argumentativa que configuram autoria
LILÁS: dados estatísticos trazem consistência argumentativa ao texto
AMARELO: coesão

ROSA: intervenção

quinta-feira, 26 de maio de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM - 08

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema    MOBILIDADE URBANA: O DIREITO À ACESSIBILIDADE NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

LEI 12.587/12
A Mobilidade urbana é uma das prioridades da pauta de planejamento das cidades modernas. Os gestores públicos precisam enfrentar o desafio de apresentar soluções para o tráfego de 3,5 milhões de novos veículos que, a cada ano, passam a circular pelas vias urbanas do país, além da frota atual de 75 milhões.
A Lei 12.587/12, conhecida como Lei da Mobilidade Urbana, determina aos municípios a tarefa de planejar e executar a política de mobilidade urbana que passou a exigir que os municípios com população acima de 20 mil habitantes, além de outros, elaborem e apresentem plano de mobilidade urbana, com a intenção de planejar o crescimento das cidades de forma ordenada. A Lei determina que estes planos priorizem o modo de transporte não motorizado e os serviços de transporte público coletivo.
A construção de um Brasil melhor dependerá, sem dúvida, do desenvolvimento de políticas públicas para melhorar a qualidade de vida da população brasileira

TEXTO 2
MOBILIDADE URBANA E ACESSIBILIDADE
 “O direito à cidade está ligado à possibilidade que os diversos grupos sociais têm de se deslocarem pelos centros urbanos. Os serviços públicos essenciais, como saúde e educação, bem como o lazer e a cultura, são direitos constitucionais. O acesso aos locais de trabalho aparece como uma necessidade fundamental dos trabalhadores. Pode-se perceber, assim, que a utilização desses serviços está ligada à possibilidade que essas pessoas têm de chegar aos locais em que são oferecidos. É necessário se deslocar à escola, ao centro de saúde, ao cinema, ao teatro, ao local de trabalho etc. O debate sobre a mobilidade urbana versa, dessa forma, sobre a garantia de condições necessárias à utilização dos serviços, como também sobre os obstáculos a essa utilização.”

TEXTO 3



TEXTO 4
UBER E MOBILIDADE URBANA

A Lei de Mobilidade Urbana define como transporte público individual aquele “aberto ao público”. Serviços como o Uber possuem natureza diversa daquele prestado por táxis, principalmente por não ser aberto ao público, uma vez que é realizado segundo a autonomia da vontade do motorista.
Mas há, sem dúvidas, espaço para que todos prestem serviços de transporte individual, público e privado. Em regra, o mercado só cresce se há espaço, se existe demanda. E o crescimento de serviços de transporte alternativo ao dos táxis revela que existe mercado para isso. Não devemos prestigiar a reserva de mercado, tampouco impedir o avanço tecnológico que beneficia os cidadãos e lhes assegura o direito constitucional de ir e vir. Portanto, o Uber anda na “mão única” em relação à mobilidade urbana e não na “contramão.”

QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO E GRAMÁTICA - 05



TEXTO 1
Comprovada última parte que falta da Teoria da Relatividade de Albert Einstein
Cientistas provaram a existência das ondas gravitacionais, mostrando que um corpo com massa quando é acelerado pode deformar o tecido do espaço-tempo


Um marco para a física e para a astronomia: cientistas de vários países anunciaram nesta quinta-feira ter detectado ondas gravitacionais, ondulações do espaço-tempo que foram previstas por Albert Einstein há um século. Dois buracos negros se chocaram há 1,3 bilhão de anos. O cataclismo lançou estas ondas em todas as direções até que chegaram à Terra no dia 14 de setembro, quando foram captadas por instrumentos instalados nos Estados Unidos, informaram cientistas durante uma coletiva de imprensa em Washington. — Nós detectamos ondas gravitacionais. Nós conseguimos — afirmou David Reitze, diretor do projeto, durante a entrevista coletiva. O que os pesquisadores do projeto Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (Ligo, na sigla em inglês) encontraram foram distorções no espaço e no tempo causadas por esses dois buracos negros com massas enormes se fundindo em um só. Além de detectar as ondas gravitacionais, cientistas do Ligo também mediram as massas e as distâncias dos buracos negros que o formaram. — Este passo marca o nascimento de um domínio inteiramente novo da astrofísica, comparável ao momento em que Galileu apontou pela primeira vez seu telescópio ao céu no século XVII — disse France Cordova, diretora da Fundação Nacional Americana de Ciências (National Science Foundation), que financia o laboratório Ligo.  
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e- estilo/noticia/2016/02/comprovada-ultima-parte- que-faltava- da-teoria- da-relatividade- de-albert-einstein-4972872.html

1. Considerando a natureza do tema, a forma como está apresentado e o meio pelo qual é veiculado o texto, percebe-se que seu principal objetivo é
A.   Marcar um domínio novo na astrofísica
B.   Retificar a Teoria da Relatividade de Albert Einstein
C.   Anunciar mais uma descoberta no campo da física
D.  Comparar as descobertas de Einstein às de Galileu
E. Referendar prognósticos acerca da teoria einsteinana

2. Analisando o uso do modo indicativo em “— Nós detectamos ondas gravitacionais.”, o enunciado denota
      A. hipótese
      B. convicção
      C. persuasão
      D. conjecturas
      E. convencimento

3.  Na passagem, “mostrando que um corpo com massa quando é acelerado pode deformar o tecido do espaço-tempo...” o trecho destacado aponta simultaneamente para
     A. um elemento modal e restritivo
     B. um elemento temporal e espacial
     C. um elemento espacial e restritivo
     D. um elemento espacial e circunstancial
     E. um elemento temporal e circunstancial

TEXTO 2
— Representamos uma comédia, na qual ambos desempenhamos o nosso papel com perícia consumada. Podemos ter este orgulho, que os melhores atores não nos excederiam. Mas é tempo de pôr termo a esta cruel mistificação, com que estamos escarnecendo mutuamente, senhor. Entremos na realidade por mais triste que ela seja; e resigne-se cada um ao que é: eu, uma mulher traída; o senhor, um homem vendido.
— Vendido! exclamou Seixas ferido dentro d’alma.
— Vendido sim: não tem outro nome. Sou rica, muito rica, sou milionária; precisava de um marido, traste indispensável às mulheres honestas. O senhor estava no mercado; comprei-o. Custou-me cem contos de réis, foi barato; não se fez valer. Eu daria o dobro, o triplo, toda a minha riqueza por este momento.
José de Alencar, SENHORA. Cap. XIII

4. Apesar da submissão ser uma característica das mulheres do século XIX, o texto aponta divergências desse aspecto que são evidenciadas principalmente pelas marcas discursivas em
A.    “Sou rica, muito rica, sou milionária;”
B.   “O senhor estava no mercado; comprei-o.”
C.   “...eu, uma mulher traída; o senhor, um homem vendido.
D.   “Eu daria o dobro, o triplo, toda a minha riqueza por este momento.”
E.   “...precisava de um marido, traste indispensável às mulheres honestas. “

TEXTO 3

 

5. O texto 3 objetiva advertir o leitor quanto às mudanças no panorama educacional nos últimos tempos. A estratégia de argumentação para comprovar essa realidade baseia-se
A. Nos índices de analfabetismo
B. Na falta de escolaridade da população
C. Na ineficácia dos atuais métodos de ensino
D. Na necessidade de agregar a tecnologia à aprendizagem
E. No prejuízo que a tecnologia trouxe ao processo de ensino

 TEXTO 4
Sertão, argúem te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
Patativa do Assaré. Eu e o sertão - Cante lá que eu canto Cá -
Filosofia de um trovador nordestino - Ed.Vozes, Petrópolis, 1982

6.    A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes classes socioculturais. O texto 4 exemplifica essa característica, evidenciando que

I.             As variações linguísticas acontecem porque vivemos em uma sociedade             multicultural, na qual estão inseridos diferentes grupos sociais.
II.            A língua varia de acordo com suas situações de uso e de acordo com as necessidade de adequação linguística.
III.          A variação dialetal caracteriza todo o texto, salientando marcas regionais e sociais do discurso.
IV.           As variantes que compõem o texto são desprivilegiadas e passíveis de preconceito linguístico.
A.   Somente I e II estão corretos
B.   Somente I e III estão corretos
C.   Somente II e IV estão corretos
D.   Somente III e IV estão corretos
E.   Todos os itens estão corretos

TEXTO 5



Mulheres Protestando, Di Cavalcanti, 1941.

TEXTO 6



7.    Embora retratem mulheres em épocas distintas, os texto 5 e 6 têm em comum quanto ao eixo-temático
A.   O naturalismo que influenciou a arte no século XX
B.   Uma observação da realidade no tocante ao feminismo
C.   Uma visão idealizada dos referenciais de beleza femininos
D.   A impressão da beleza feminina a partir de uma padronização
E.   A expressão de valores subjetivos em detrimento de uma aparência externa

TEXTO 7
Fosfoetanolamina: sancionada lei que libera pílula do câncer
Anvisa via com preocupação liberação sem garantia de eficácia e segurança.

A sanção da lei número 13.269, de 13 de abril de 2016, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14). O artigo 1º destaca que esta Lei autoriza o uso da substância fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna. O artigo 2º ressalta, porém, que só poderão fazer uso da fosfoetanolamina sintética, por livre escolha, os pacientes que apresentarem laudo médico que comprove o diagnóstico, assinatura de termo de consentimento e responsabilidade pelo paciente ou seu representante legal.
Os primeiros relatórios sobre as pesquisas financiadas pelo governo federal apontaram que as cápsulas têm uma concentração de fosfoetanolamina menor do que era esperado e que somente um dos componentes da cápsula – a monoetanolamina – apresentou atividade citotóxica e antiproliferativa, ou seja, capacidade de destruir células tumorais e de inibir seu crescimento.
A fosfoetanolamina sintética começou a ser estudada no Instituto de Química da USP em São Carlos, pelo pesquisador Gilberto Chierice, hoje, aposentado. Apesar de não ter sido testada cientificamente em seres humanos, as cápsulas foram entregues de graça a pacientes com câncer por mais de 20 anos.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/04/para-evitar- desgaste-dilma-
sanciona-lei- que-libera- pilula-do- cancer.html

8.    O texto apresenta considerações sobre a Fosfoetanolamina sintética, substância que pode ter função antitumoral e ação antiproliferativa. Em termos gerais, é possível dizer que
A.   Ela poderá ser administrada em pacientes diagnosticados com neoplasia
B.   A partir da Lei, a  Fosfoetanolamina sintética será usada no combate ao câncer
C.   O uso da Fosfoetanolamina sintética será exclusivo para pacientes com pouca expectativa de vida
D.   O artigo 2º da Lei 13.269 responsabiliza o paciente pelo tratamento a partir do uso da Fosfoetanolamina sintética
E.   Os estudos acerca da Fosfoetanolamina sintética são paliativos, garantindo apenas uma sobrevida a pacientes portadores de neoplasia maligna.

9.    O contra-argumento à eficácia da Fosfoetanolamina sintética fica mais evidente no fragmento
A.   “O artigo 2º ressalta, porém, que só poderão fazer uso da fosfoetanolamina sintética, por livre escolha, os pacientes que apresentarem laudo médico...
B.   “...as cápsulas têm uma concentração de fosfoetanolamina menor do que era esperado...”
C.   “...somente um dos componentes da cápsula – a monoetanolamina – apresentou atividade citotóxica e antiproliferativa...”
D.   “A fosfoetanolamina sintética começou a ser estudada no Instituto de
                Química da USP em São Carlos, pelo pesquisador Gilberto Chierice...”
E.    “Apesar de não ter sido testada cientificamente em seres humanos, as cápsulas foram entregues de graça a pacientes com câncer por mais de 20 anos.”


TEXTO 8



TEXTO 9




10. Os dois textos publicitários acima defendem o fim da violência nos estádios. Isso se evidencia
I.     Predominantemente pelo forte apelo metafórico da linguagem não-verbal
II.    Pela construção das orações de base enunciativa afirmativa em ambas as imagens
III.  Pela antítese ideológica marcada pelos vocábulos PAZ e GUERRA
IV.  Pela analogia semântica, respectivamente, à morte (em 8) e a campo de guerra (Em 9)
A.   Somente os itens I e II são verdadeiros
B.   Somente os itens I e III são verdadeiros
C.   Somente o item I é falso
D.   Somente o item II é falso
E.   Todos os itens são verdadeiros






sábado, 21 de maio de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM - 07



Com base na leitura dos textos motivadores a seguir e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta da língua portuguesa sobre o tema OS ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL. Apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1 

Brasil vive tríplice epidemia de vírus transmitidos pelo Aedes aegypt
Com 91 mil casos de Zika, 802 mil de dengue e 39 mil de chikungunya, o Brasil vive desde 2015 uma epidemia das três doenças transmitidas pelo mosquito  Aedes aegypti. “O Brasil vive uma tríplice epidemia dos três arbovírus. Ano passado já vivíamos e ela continua”, disse hoje (26) o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. Com relação à dengue, em janeiro e em fevereiro deste ano o número de casos foi 50% maior que no mesmo período de 2015. Ao todo, foram registrados este ano 802.429 casos prováveis de dengue, com 140 mortes.
Foram registrados 91.387 casos prováveis de infeção pelo vírus Zika de fevereiro - quando a doença começou a ter a notificação obrigatória -  até 2 de abril. Desse total, 7.584  gestantes tiveram provável infeção e em 2.844 grávidas o vírus Zika foi confirmado. O Ministério da Saúde ressalta que nem todas as gestantes infectadas terão filhos com microcefalia, malformação em bebês provocada pelo vírus. 
Este ano, até 2 de abril, foram notificados 39.017 casos prováveis de chikungunya. Todos os estados do país registraram casos suspeitos da doença. No mesmo período de 2015, foram 7.412 infecções.
Até agora, as mortes por chikungunya em 2016 foram seis, mas os casos estão sendo investigadas para saber se há outros fatores associados, já que, a princípio, a doença tem poucos riscos de mortalidade.

TEXTO 2





TEXTO 3

Dezoito municípios cearenses se destacam no combate à dengue

Em 2015, 12 municípios cearenses não tiveram casos confirmados de dengue. Outros seis só tiveram casos "importados" da doença

As estratégias desses 18 municípios para enfrentar o segundo maior surto da doença na série histórica que se iniciou em 1986 (o maior foi em 2011) variaram do uso de armadilhas artesanais até o envolvimento de estudantes na fiscalização de possíveis focos criadouros do Aedes.
Um exemplo de experiência simples, mas bem sucedida, foi adotada por Pedra Branca (a 261 km de Fortaleza). O município se inspirou em medidas adotadas pelo médico sanitarista Osvaldo Cruz, que erradicou a febre amarela no Rio de Janeiro, no início do século XX. De acordo com o coordenador de Vigilância Sanitária e Endemias de Pedra Branca, Antônio Alves da Silva, foram espalhadas pelo município 160 ovitrampas (armadilhas). Ele explica que essa armadilha consiste em um balde preto (cor que atrai o mosquito), onde se coloca uma paleta, que é tirada de forma semanal. “Não encontramos nenhum ovo do mosquito no município já há um bom tempo”. Além disso, 25 agentes visitam todos os imóveis pelo menos uma vez por mês.
Com essas medidas, Pedra Branca é um dos oito municípios cearenses com Índice de Infestação Predial (IIP) igual a zero, de acordo com o último boletim epidemiológico da SESA. “Outra medida foi o telamento de caixas d’água com gesso ao redor, uma das maiores ajudas nesse combate, porque você elimina focos aéreos e pode se concentrar nos focos em nível do solo”, acrescenta Silva. As caixas recebem ainda o peixe beta, animal que se alimenta das larvas do Aedes.
http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/01/06/noticiasjornalcotidiano,3557442/dezoito-municipios-cearenses-se-destacam-no-combate-a-dengue.shtml

TEXTO 4

Campanha nacional de vacinação de gripe termina com meta alcançada

Meta do Ministério da Saúde era vacinar pelo menos 80% do público-alvo. 
Estados e municípios podem manter vacinação.


A campanha nacional de vacinação contra a influenza terminou nesta sexta-feira (20) com 81,5% das 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo vacinadas. A meta do Ministério da Saúde era vacinar pelo menos 80%.
Até agora, 11 estados e Distrito Federal já alcançaram a meta de vacinar 80% da população prioritária: RO (88%); AP (89,7%); PI (82,6%); AL (81,3%); MG (82,7%); ES (90,4%); SP (90,9%); PR (85,8%); SC (87,4); RS (84,8%); GO (84,1%); DF (92,3%).
Embora o encerramento da campanha esteja programado para esta sexta, os estados que ainda não alcançaram a meta, ou ainda possuírem doses disponíveis, podem seguir vacinando a população prioritária”, explicou em nota o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Antonio Nardi.
A vacina disponibilizada pelo SUS protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B).
A vacina é destinada a alguns grupos prioritários: pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
Neste ano, até 9 de maio, de acordo com último balanço do Ministério, foram registrados 2.808 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.375 são de influenza A (H1N1), sendo 470 óbitos, com registro de um caso importado - em que o vírus foi contraído em outro país.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/05/campanha-nacional-de-vacinacao-de-gripe-termina-com-meta-alcancada.html

quarta-feira, 18 de maio de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM - 06


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da Língua Portuguesa sobre o tema A MÁ ALIMENTAÇÃO DO BRASILEIRO: UM HÁBITO QUE PRECISA MUDAR, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Alimentação dos brasileiros tem excesso de gorduras, segundo Ministério da Saúde
O aparecimento precoce de doenças crônicas tem deixado a população em alerta. No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, comemorado nesta segunda-feira (8), o Ministério da Saúde chama a atenção da população para o elevado consumo de gorduras, especialmente por jovens. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e sociedades médicas recomendam ingestão diária de colesterol inferior a 300 mg (miligramas) para a população em geral e menor que 200 mg para pessoas com histórico de doenças cardíacas
 “Na atenção às doenças crônicas, além desse papel central que a alimentação desempenha, também deve ser promovido todo o modo de vida saudável, que inclui a redução do sedentarismo por meio da promoção de práticas corporais e atividades físicas e a redução do tabagismo e do consumo excessivo de álcool, entre outros fatores de risco”, destaca a coordenadora nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.

TEXTO 2



 TEXTO 3
O que chega à mesa do brasileiro?
Por que o Brasil usa tanto agrotóxico?

Por mais que você faça esforço para acordar cedo e escolher as mais vistosas verduras e frutas da feira orgânica do bairro, os agrotóxicos, ou defensivos agrícolas (como prefere a indústria do setor) estão por toda a parte no Brasil. Um dossiê de 2012 da ABRASCO ( Associação Brasileira de Saúde Coletiva) aponta que, dos 50 produtos mais utilizados nas lavouras brasileiras, 22 são proibidos na União Europeia, o que faz com que o país seja o maior consumidor de agrotóxicos já banidos em outros locais do mundo, de acordo com a entidade.
As consequências? Em 2011, uma pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso em parceria com a Fundação Oswald Cruz comprovou que até mesmo o leite materno pode conter resíduos de agrotóxicos. O estudo coletou amostras em mulheres do município de Lucas do Rio Verde (MT), um dos maiores produtores de soja do país. Em 100% delas foi encontrado ao menos um tipo de princípio ativo do endosulfan – agrotóxico que causa distúrbios hormonais e aumenta o risco de câncer. Em algumas, até seis. E em 70% das amostras, o endosulfan estava presente.
Revista Superinteressante/dezembro de 2013. Química: somos campeões no consumo de agrotóxicos condenados em outros países.

 Texto 4
Oferecer alimentação pode impactar positivamente na produtividade do trabalhador
As empresas que têm interesse em oferecer alimentação para seus funcionários podem aderir ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), promovido pelo governo federal e que tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Para estimular os empresários, o programa oferece incentivos para aqueles que fornecerem refeições no local de trabalho ou alimentação em outras modalidades.
A medida pode impactar diretamente no resultado da empresa, pois o número correto de refeições gera mais resistência física, melhora a capacidade de concentração, reduz o risco de doenças relacionadas aos hábitos alimentares e pode até mesmo diminuir o número de faltas.
De acordo com Carlos Walter Martins, coordenador do Conselho Temático de Relações do Trabalho da Fiep, a indústria tem investido não apenas em equipamentos, mas também em boas condições de trabalho. “Além da carreira e dos ganhos, os trabalhadores têm os acessórios, e um importantíssimo é a questão da alimentação. Poder proporcionar esse benefício ao funcionário é muito importante para a indústria, que tem oferecido condições de trabalho cada vez melhores”, ressalta.
http://www.fiepr.org.br/boletimsindical/sindemcap/News18801content245898.shtml