Os limites do corpo humano
ALTITUDES
·
Altitude: 7 900 m
O
que acontece: A
chamada “zona da morte”. Quem passa dessa altura tem boas chances de sofrer do
misterioso mal das montanhas, que causa euforia, tonturas e pode matar rápido.
·
Altitude: 13 700 m
O
que acontece: O
oxigênio torna-se insuficiente e o sujeito perde a consciência.
·
Altitude: 19 200 m
O
que acontece: A
pressão externa se iguala à pressão do vapor d’água de dentro dos pulmões.
Resultado: o vapor toma todo o pulmão, que se enche de água, sem deixar espaço
para o oxigênio.
TEMPERATURAS
· Frio: - 12ºC
O
que acontece: Com
essa temperatura externa, perdemos parte da habilidade manual. A - 8ºC, some a sensibilidade do toque.
·
Frio: - 25ºC
O
que acontece: No
ar parado, uma pessoa bem agasalhada sobrevive tranquilamente. Com uma brisa de
16 km/h, a pele congela em 2 minutos. Com um vento de 44 km/h, a carne congela
em 30 segundos.
·
Frio: - 89ºC
O
que acontece: A
temperatura mais baixa já registrada na Terra, na base russa de Vostok,
Antártida. Um homem, mesmo agasalhado, congela em segundos.
·
Calor: 43ºC
O
que acontece: Se
nossa temperatura interna subir a esse nível, morreremos.
·
Calor: 58ºC
O
que acontece: A
mais alta temperatura já registrada na Terra, em El Azizia, Líbia. Uma
temperatura definitivamente desconfortável, mas insuficiente para causar danos
permanentes.
·
Calor: 127ºC
O
que acontece: Um
ser humano sobrevive por 20 minutos se o ar estiver seco, porque nesse caso o
suor evapora resfriando a pele. O calor úmido é bem mais letal porque o suor
escorre sem evaporar.
Depois de conhecer um pouco sobre os limites do
corpo humano em situações ambientais na Terra, vamos agora enveredar pelas
peripécias contadas por Júlio Vernes dentro do planeta. Convido, então, você a
fazermos companhia ao grupo do professor Otto Lidenbrock a uma viagem ao centro
da Terra. Vamos?
·
Capítulo 1. p. 33 a 37.
Meu tio é o famoso professor Lidenbrock,
especialista em mineralogia. Moramos em uma das ruas mais antigas de Hamburgo,
na Alemanha. As incríveis aventuras que vou narrar começam de repente e sem que
pudesse prever até onde iríamos chegar.
(...)
Como professor de mineralogia, na universidade,
nunca hesitou em demonstrar sua fúria perante os alunos. Não se preocupava com
a assiduidade deles, nem com o grau de atenção nas aulas, nem mesmo com o
desempenho. No fundo, ensinava a si mesmo, porque gostava de se aprofundar no
tema do curso. Era um cientista egoísta, daqueles que não revela tudo que sabe,
que prefere guardar o conhecimento só para si.
(...)
Para um professor alemão, era até rico. Possuía
uma pequena mas confortável residência, construída com madeira e tijolos. Com
ele viviam: Graüben, Marthe e eu.
1.
O
Professor Lidenbrock era um homem bastante severo e dotado de uma metodologia
um tanto quanto egocêntrica.
a)
Transcreva
três passagens do texto que comprovem características da personalidade do
professor.
b)
“Com ele viviam: Graüben, Marthe e eu.” Quem são as personagens citadas nesse
fragmento?
2. “As
incríveis aventuras que vou narrar começam de repente e sem que pudesse prever
até onde iríamos chegar.”
a)
Quais
são as aventuras as quais o narrador se refere?
b)
“...começam de repente...” Descreva como o narrador-personagem tomou
ciência dos fatos dos quais estava prestes a participar.
c)
“... e sem que pudesse prever até onde iríamos
chegar.” Onde os personagens pretendiam chegar?
·
Capítulo 2. p. 39.
Naquele dia, ao dar um passo para dentro do escritório,
eu não pensava nas maravilhas reunidas por meu tio. Só sua atitude me
preocupava. Sentava-se em sua confortável poltrona aveludada e tinha nas mãos
um livro, que examinava com profunda admiração.
- Que livro! Que livro – exclamava.
(...)
- Qual é o título da obra? – indaguei com o
máximo de entusiasmo que consegui reunir.
- Trata-se do Heims-Kringla, de Snorre
Turleson, o famoso autor irlandês do século XII! É a crônica dos príncipes
noruegueses que reinaram na Islândia!
(...)
Um pergaminho amassado escorregou do antigo
volume e caiu no chão.
Meu tio saltou sobre o documento. Tão antigo,
não podia deixar de ter muito valor a seus olhos.
Apresento aqui a reprodução exata. É preciso
mostrar esses sinais bizarros porque eles levaram o professor Lidenbrock e a
mim, seu sobrinho, a empreender a mais estranha expedição do século XIX.
3.
O
professor Lindenbroch, com a ajuda do sobrinho, começou a árdua tarefa de
tentar traduzir o pergaminho.
a)
Ele
conseguiu tamanha façanha? Explique.
b)
A
curiosidade do minerólogo, revelava-se e se justificava na ideia de constatar
naqueles sinais rúnicos (escrita antiga escandinava) uma grande descoberta.
Qual seria?
c)
A Alquimia é uma prática ancestral,
a antiga química exercitada na Era Medieval. Ela une em seu amplo campo do
saber noções de química, física, astrologia, arte, metalurgia, medicina, misticismo e
religião. Portanto, que alquimista islandês havia deixado o documento que o
professor tentava decifrar?
CROSTA TERRESTRE
Temperatura (máxima): 500°C
Pressão (máxima): por volta de 95 mil vezes a
pressão da atmosfera
MANTO
Temperatura (máxima): por volta de 4000°C
Pressão (máxima): até 1,5 milhão de vezes a
pressão da atmosfera
NÚCLEO INTERIOR
Temperatura (máxima): por volta de 6000°C
Pressão (máxima): por volta de 3,5 milhões de
vezes a pressão da atmosfera
·
Capítulo 18. p.138.
- Se tivéssemos avançado no interior da crosta
terrestre, o calor seria maior
- Impossível!
Meu
tio me mostrou seus cálculos. Já tínhamos superado as maiores profundidades
atingidas por um ser humano.
(...)
Havia
ali um mistério que eu era incapaz de compreender.
4.
Partindo
da análise da obra Viagem ao centro da
Terra e de dados da Geologia - ciência que se ocupa da forma interna e externa do globo terrestre -
compare e responda aos itens que seguem.
a)
A Terra está dividida em três camadas
(crosta, manto e núcleo). Pelos dados geológicos expostos, haveria alguma
perspectiva do ser humano transpor alguma dessas camadas? Por quê?
b)
Transcreva do capítulo uma passagem que
contradiz as dados a respeito das camadas terrestres.
c)
“Desça
à cratera do Yocul de Sneffels
Que
a sombra do Scartaris vem acariar
Antes
do início de julho, audacioso viajante,
E
você chegará ao centro da Terra.” (cap. 5. p.65)
·
Por
que as coordenadas deixadas pelo sábio islandês são ilógicas?
d)
De
acordo com os dados geológicos, quais seriam os obstáculo para a execução da
tarefa indicada pelo alquimista?
·
Capítulo 11.p. 97.
Dormi profundamente.
Quando acordei, ouvi a voz do professor na
sala. Levantei-me.
Conversava em dinamarquês com um homem
muito alto e robusto, que aparentava uma força incomum. A cabeça era grande. Os
olhos de um azul sonhador. Cabelos longos, quase ruivos. Ombros atléticos.
Demonstrava inteligência. Ouvia de braços cruzados, imóvel, enquanto meu tio
gesticulava com entusiasmo. Sua cabeça só mexia para concordar com uma coisa ou
outra, em uma perfeita economia de movimentos.
5.
Apesar
de desejar que sua expedição dentro do vulcão Sneffels fosse a mais discreta
possível, Otto Lidenbrock precisa bem mais de que a ajuda do sobrinho.
a)
Quem
era, portanto, o homem com quem o professor conversara?
b)
Qual
a importância desse personagem para o desenrolar da narrativa?
c)
A
partir do trecho acima, trace um perfil da personalidade desse personagem.
·
Capítulo 26. págs. 171 e 172.
Eu seria um mal-agradecido se me lamentasse. A
viagem ia bem. Do ponto de vista científico. Tinha um valor inestimável.
(...)
Em compensação, ficávamos mais quietos e menos
comunicativos a cada dia. Os objetos
exteriores exercem uma ação real sobre o cérebro. Quem adoece entre quatro paredes
acaba perdendo a capacidade de associar ideias e palavras. Quantos prisioneiros
tornaram-se imbecis, ou mesmo loucos, por não exercitarem suas faculdades
mentais?
6.
Além
dos empecilhos físicos - como altas temperaturas, maior pressão atmosférica e
os limites do corpo humano - os viajantes tinham de enfrentar outras
dificuldades.
a)
Que
dificuldades eram essas?
b)
Transcreva
uma passagem do texto que aponte tais dificuldades.
·
Capítulo 29.p.190.
- Tio, tenho medo de que o meu cérebro esteja
afetado pela queda!
(...)
- Devo estar louco,
tio! Vejo a luz do dia. Ouço o barulho do vento e das ondas do mar!
- Ah, é só isso!
- Que há, tio?
- Ainda não sei ao certo. Mas o fato é que
cheguei à conclusão que a geologia ainda tem muito a descobrir.
7.
Após
se perder e cair em queda livre, Axel julga está na superfície.
a)
O
que aconteceu? Onde realmente estava?
b)
Segundo
o professor Otto Lidenbrock, “a geologia ainda tem muito a descobrir.” O que o
minerólogo quis dizer com essa conclusão?
·
Capítulo 30. p. 196 e 197.
(...)
Para minha surpresa, descobri o maxilar
inferior de um mastodonte, os molares de um dinossauro... Eu não conseguia
acreditar.
(...)
Uma ideia me arrepiou.
- Mas se animais antediluvianos viveram nessas
regiões subterrâneas, quem garante que não andam por aí, entre as florestas
escuras e os rochedos?
8.
Através
de achados pré-históricos, Axel faz diversas indagações.
a)
Quais
seriam essas indagações?
b)
Essas
interrogações feitas pelo jovem se confirmaram? Explique.
·
Capítulo 37.p. 243.
(...)
Subitamente, surgiu uma planície de ossada! Era
como se estivéssemos em um enorme cemitério, onde se confundiam gerações de
vinte séculos de animais primitivos. Naquele local, em cerca de cinco
quilômetros quadrados, acumulava-se a história da vida animal!
(...)
Eu estava espantado. Meu tio tinha os olhos
brilhantes. Toda sua postura era de uma admiração sem limites.
Seu êxtase tornou-se total, porém, quando
avistou algo em meio às ossadas. Correu para examinar de perto...
- Axel! Axel!
9.
O
professor Lidenbrock e seu sobrinho Axel estavam diante de várias descobertas
da Paleontologia - ciência que estuda as formas de vida existentes em períodos geológicos
passados, a partir de seus fósseis.
a)
O
que além da ossada de animais pré-históricos, o professor e seu sobrinho
descobriram?
b)
“Saímos
da floresta assustados e mudos de admiração.” Que outro fato recém descoberto
também motivou a perplexidade dos expedicionários?
·
Capítulo 39. p. 254.
- Axel! Estamos a
caminho da grande descoberta!
(...)
Há
uma prova de que alguém esteve aqui antes de nós
(...)
·
Capítulo 45. p. 283
Esta e a conclusão de uma narrativa de que
muitas pessoas duvidarão. Mas já estou acostumado à incredulidade humana.
(...)
Sempre sentimos o maior orgulho em dizer que
somos sobrinhos do famoso professor Otto Lidenbrock, membro correspondente de
todas as sociedades científicas, geográficas e mineralógicas dos cinco
continentes...
10. “Esta e a conclusão de uma narrativa de
que muitas pessoas duvidarão...”
a)
A
que conclusão Axel se refere?
b)
Levando
em consideração o ramo a que Axel e seu tio se dedicam, por que o rapaz afirma
já está “acostumado à incredulidade humana.”
c)
“...membro
correspondente de todas as sociedades científicas, geográficas e mineralógicas
dos cinco continentes...” Tratando-se do final do enredo, que nova
especificação falta ao currículo do professor Otto Lidenbrock?
Muito bom! Poderia postar o gabarito?
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