A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com
base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema O ESPORTE COMO
FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL Apresente proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
Esporte: identidade nacional e redenção
O esporte passou por relevantes
transformações juntamente com o desenvolvimento das sociedades modernas e os
movimentos gerados pela globalização. Apesar disso, a prática esportiva sempre
esteve essencialmente atrelada à ideia de identidade nacional. Isso pode ser
claramente percebido pelo fato de os atletas e equipes carregarem em seus
corpos símbolos do país ao qual pertencem. Geralmente, as cores da bandeira
nacional estão, de alguma forma, ligadas a esses esportistas. Dessa forma, eles
representam a nação que os abriga em competições que acontecem em diversas
partes do mundo. Assim, esses atletas que participam de competições de alto
rendimento em outros países estão defendendo uma comunidade.
Neste sentido, o esporte é um dos
componentes que demarca a identidade nacional de um país. O Brasil, por
exemplo, é ligado à imagem do futebol. Como defende Roberto DaMatta: “Neste
país, o futebol é um instrumento de comunicação social e de construção da identidade
nacional.” Já os Estados Unidos, para citar outro exemplo, estão mais ligados
ao basquete e, principalmente, ao futebol americano.
De certa maneira, o esporte acaba
servindo como um espaço onde os países podem demonstrar sua potência. Na época
da Guerra Fria, Estados Unidos e Rússia disputavam entre si qual nação
conquistava o maior número de medalhas. Dessa maneira, o esporte se atrelava ao
poderio militar econômico e político para constituir a influência desses países
no contexto mundial.
Em verdade, o esporte é uma espécie de
redenção, capaz de transformar realidades que, talvez, não teriam outra
oportunidade se não fossem as chances
geradas por bolas, raquetes, redes, quimonos e afins.
TEXTO
2
TEXTO 3
No dia 02 de outubro de 2010, quando o presidente
do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, anunciou a escolha do
Rio de Janeiro para a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil inteiro
comemorou. No entanto, a maioria dos brasileiros não tinha ideia da importância
dessa decisão histórica para o futuro do país.
Sem dúvida, os legados que os Jogos Olímpicos Rio
2016 deixarão para a cidade maravilhosa – e, consequentemente, para o Brasil –
tais como os de segurança, infraestrutura, transporte, turismo, dentre outros,
serão visíveis e mensuráveis. No entanto, o Sistema CONFEF/CREFs vem alertando
as autoridades, políticos, Profissionais de Educação Física e sociedade em
geral quanto aos legados socioeducacionais.(…)
O simples fato de o Brasil ser sede dos Jogos
Olímpicos, certamente, já está causando um impacto positivo entre as crianças e
os jovens na medida em que um evento deste porte envolve emoção, glórias,
conquistas, além de contar com a participação de atletas renomados do esporte
mundial. Outros legados, como os de infraestrutura, por exemplo, também
servirão como estímulo para a inclusão da juventude no esporte.
TEXTO
4
A prática do esporte pode transformar as vidas de
muitas crianças e adolescentes, estimulando a superação de barreiras e
limitações e o crescimento das noções de solidariedade e respeito às
diferenças. Quem pratica esportes tem a oportunidade de se tornar um cidadão
melhor, porque treina também para a vida, para exercer os seus direitos e compreender
os seus deveres com disciplina e determinação.
No esporte brasileiro são inúmeros os exemplos de
superação, inclusão social e sucesso por meio do esporte. Se falarmos sobre
futebol, logo lembramos de Ronaldo “Fenômeno”. Nascido na periferia do Rio de
Janeiro numa família muito humilde, Ronaldo foi descoberto muito cedo e aos 17
anos já disputava sua primeira Copa do Mundo. (…) Outro ótimo exemplo é a pivô
da seleção brasileira de basquete feminino, Bianca Araújo. A jovem de 18 anos
era catadora de lixo nas ruas de Santo André, no ABC Paulista, desde os sete
anos de idade, ao lado da mãe e do irmão. Aos 13 anos foi descoberta por acaso
e viu sua vida mudar totalmente de rumo. Hoje, a menina de 1,91m de altura é
uma das promessas do basquete brasileiro.
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