PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM - 37 - TEXTO E GRAMÁTICA EM PAUTA

terça-feira, 4 de outubro de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENEM - 37

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema O ESPORTE COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
Esporte: identidade nacional e redenção
O esporte passou por relevantes transformações juntamente com o desenvolvimento das sociedades modernas e os movimentos gerados pela globalização. Apesar disso, a prática esportiva sempre esteve essencialmente atrelada à ideia de identidade nacional. Isso pode ser claramente percebido pelo fato de os atletas e equipes carregarem em seus corpos símbolos do país ao qual pertencem. Geralmente, as cores da bandeira nacional estão, de alguma forma, ligadas a esses esportistas. Dessa forma, eles representam a nação que os abriga em competições que acontecem em diversas partes do mundo. Assim, esses atletas que participam de competições de alto rendimento em outros países estão defendendo uma comunidade.
Neste sentido, o esporte é um dos componentes que demarca a identidade nacional de um país. O Brasil, por exemplo, é ligado à imagem do futebol. Como defende Roberto DaMatta: “Neste país, o futebol é um instrumento de comunicação social e de construção da identidade nacional.” Já os Estados Unidos, para citar outro exemplo, estão mais ligados ao basquete e, principalmente, ao futebol americano.
De certa maneira, o esporte acaba servindo como um espaço onde os países podem demonstrar sua potência. Na época da Guerra Fria, Estados Unidos e Rússia disputavam entre si qual nação conquistava o maior número de medalhas. Dessa maneira, o esporte se atrelava ao poderio militar econômico e político para constituir a influência desses países no contexto mundial.
Em verdade, o esporte é uma espécie de redenção, capaz de transformar realidades que, talvez, não teriam outra oportunidade se não fossem as chances  geradas por bolas, raquetes, redes, quimonos e afins.

TEXTO 2

 
TEXTO 3
No dia 02 de outubro de 2010, quando o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, anunciou a escolha do Rio de Janeiro para a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil inteiro comemorou. No entanto, a maioria dos brasileiros não tinha ideia da importância dessa decisão histórica para o futuro do país.
Sem dúvida, os legados que os Jogos Olímpicos Rio 2016 deixarão para a cidade maravilhosa – e, consequentemente, para o Brasil – tais como os de segurança, infraestrutura, transporte, turismo, dentre outros, serão visíveis e mensuráveis. No entanto, o Sistema CONFEF/CREFs vem alertando as autoridades, políticos, Profissionais de Educação Física e sociedade em geral quanto aos legados socioeducacionais.(…)
O simples fato de o Brasil ser sede dos Jogos Olímpicos, certamente, já está causando um impacto positivo entre as crianças e os jovens na medida em que um evento deste porte envolve emoção, glórias, conquistas, além de contar com a participação de atletas renomados do esporte mundial. Outros legados, como os de infraestrutura, por exemplo, também servirão como estímulo para a inclusão da juventude no esporte.

TEXTO 4
A prática do esporte pode transformar as vidas de muitas crianças e adolescentes, estimulando a superação de barreiras e limitações e o crescimento das noções de solidariedade e respeito às diferenças. Quem pratica esportes tem a oportunidade de se tornar um cidadão melhor, porque treina também para a vida, para exercer os seus direitos e compreender os seus deveres com disciplina e determinação.
No esporte brasileiro são inúmeros os exemplos de superação, inclusão social e sucesso por meio do esporte. Se falarmos sobre futebol, logo lembramos de Ronaldo “Fenômeno”. Nascido na periferia do Rio de Janeiro numa família muito humilde, Ronaldo foi descoberto muito cedo e aos 17 anos já disputava sua primeira Copa do Mundo. (…) Outro ótimo exemplo é a pivô da seleção brasileira de basquete feminino, Bianca Araújo. A jovem de 18 anos era catadora de lixo nas ruas de Santo André, no ABC Paulista, desde os sete anos de idade, ao lado da mãe e do irmão. Aos 13 anos foi descoberta por acaso e viu sua vida mudar totalmente de rumo. Hoje, a menina de 1,91m de altura é uma das promessas do basquete brasileiro.

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