A partir da leitura dos textos motivadores
seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa
sobre o tema OS DESAFIOS DA DOAÇÃO DE
ÓRGÃOS NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto
1
Lei nº 9434/97
Art. 4º: A retirada de tecidos, órgãos e partes do
corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica,
dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a
linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em
documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9434.htm.
Acesso em 26 ago 2016.
Texto
2
Senado
examina projeto que restabelece doação presumida de órgãos para transplantes
Entre
1997 e 2001, vigorou legalmente no país a doação presumida, pela qual todo
brasileiro era considerado doador, a menos que optasse por registrar vontade em
contrário em documento pessoal de identidade. Para o senador Humberto Costa
(PT-PE), esse segundo modelo pode ajudar a salvar mais vidas, aumentando a
oferta de órgãos e tecidos para fins de transplantes e outras terapias. Por
isso, ele apresentou o projeto de lei PLS 405/2012 para que a Lei de
Transplantes (Lei 9.434/1997) volte a adotar a doação presumida, a exemplo do
que acontece em outros países, como a Espanha, considerada modelo na área de
transplantes. (...)
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2013/07/26/senado-examina-sugestao-de-retorno-da-doacao-presumida-deorgaos-para-transplantes/.
Acesso em 26 ago 2016. Adaptado.
Texto
3
Texto 4
Cresce doação de órgãos no Brasil, mas
rejeição de famílias ainda é alta
O Brasil registrou crescimento nas
doações e transplantes de órgãos em 2014, de acordo com levantamento da
Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Foram 7.898 órgãos
doados no ano passado, 3% a mais que em 2013. A taxa de doadores também subiu
de 13,5 por milhão de pessoas para 14,2 por milhão, no entanto, ficou abaixo da
meta proposta pela associação para 2014, que era de 15 por milhão. Além disso,
o índice está longe de alcançar o objetivo de 20 doadores por milhão pessoas
até 2017.
Outro problema que dificulta a
realização dos transplantes é a falta de autorização da família para a
cirurgia. Medida pela chamada “taxa de negativa familiar”, o índice em 2014
ficou em 46%, apenas 1% menor que em 2013. Em alguns estados, o percentual de
famílias que não aceitam que um parente doe seus órgãos é ainda maior. Em
Goiás, por exemplo, o valor salta para 82%. Em Sergipe, para 78% e no Acre 73%.
TEXTO 5
Ceará
lidera ranking de transplantes de fígado no Brasil pelo terceiro ano
Hospital Walter Cantídio, da
UFC, foi o que mais realizou o procedimento.
Taxa do Ceará supera a do Distrito Federal e Santa Catarina.
Taxa do Ceará supera a do Distrito Federal e Santa Catarina.
Pelo
terceiro ano consecutivo, o Hospital Walter Cantídio, da Universidade Federal
do Ceará
(UFC), é líder em número
de transplantes de fígado no Brasil, com 133 procedimentos no ano passado e
sobrevida em 86% dos casos. Desde 18 de maio de 2002, data da primeira
cirurgia, o Serviço de Transplante de Fígado do Walter Cantídio já realizou
1.148 transplantes do órgão.
O Ceará também é
o estado com a melhor taxa de transplantes de fígado do país, com 198
procedimentos, à frente de Distrito Federal e Santa Catarina. As informações
estão no Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), uma publicação da Associação
Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) relativa ao ano de 2015.
Além disso, o
Ceará ocupa o terceiro lugar em transplantes de órgãos de doadores falecidos e
também o terceiro em doadores efetivos por milhão da população (pmp). Em 2014,
o Ceará realizou 195 transplantes de fígado.
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