As grandiosas invenções da
humanidade
Roda - Registros
indicam que a roda nasceu há mais de 5 mil anos na Ásia.
Avião - A história da aviação começou com os irmãos Wiilbur e
Orville Wright em 1903.
Lâmpada - Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente no dia
21 de outubro de 1879.
Telefone - Em 1875, o escocês Alexander Graham Bell inventou o
telefone.
Computador - Em 1946, foi inventado pelos americanos John Presper
Eckert e John Mauchlym.
Nautilus - Em 1866, idealizado pelo engenheiro e
capitão Nemo.
·
Capítulo 1: Mistérios e naufrágios. p.
33
Questão
de prioridade máxima!
No ano de 1866, um fenômeno inexplicável
e aterrorizante perturbava uns enquanto fascinava outros. Profissionais da
navegação da Europa e da América, políticos e pessoas em geral tentavam
desvendar o enigma que desafiava o imaginário: o que seria aquele objeto longo,
de leve fosforescência e cuja velocidade superava a de uma baleia ou de um
tubarão?
Os registros dessa aparição constavam em
vários diários de bordo, destacando a rapidez sobrenatural de seus
deslocamento. Se fosse uma baleia, ultrapassaria em tamanho todas as criaturas
classificadas cientificamente. Nenhum cientista admitia tratar-se de alguma
espécie de dragão ou outra criatura lendária.
No mundo inteiro, a curiosidade por essa
aparição inesperada se espalhava, sendo tema de todo tipo de debates. A
estranha criatura submarina era o assunto da moda.
(...)
1. Em 1866, quando navios de diversas
partes do mundo começaram a naufragar e a sofrer misteriosas avarias,
governantes e homens da ciência mobilizaram-se para identificar, localizar e
deter o misterioso “monstro marinho” responsável por tais ataques.
a)
As
pessoas tinham diversas reações ante o inusitado acontecimento. Transcreva do
texto um fragmento que comprove tais reações.
b)
Muitas
eram as suposições a respeito do enigma que provocava a todos. Destaque do
texto duas dessas pressuposições.
c)
Levando
em consideração que para a validação do conhecimento não bastam hipóteses, mas
constatações, retire do texto a passagem que causa descrença mediante os fatos.
d)
“A
estranha criatura submarina era o assunto da moda.” Aponte do capítulo dois
trechos que sirvam de comprovação à curiosidade de todos.
·
Capítulo 2: O professor Aronnax. p. 35.
Sou Pierre Aronnax,
professor no museu de História Nacional de Paris. Nessa época, eu voltava de
uma viagem aos Estados Unidos. O mistério sobre o gigante dos mares me
fascinava. Já tinha pesquisado o assunto em várias publicações americanas, sem
nada descobrir. Não sabia o que pensar. Minha única certeza era a de que algo
extraordinário estava acontecendo.
...alguns afirmavam
tratar-se de um monstro gigante; outros arriscavam dizer que era uma espécie de
aparelho, uma nova invenção totalmente desconhecida.
(...)
Sendo um homem da ciência,
eu tendia a admitir a probabilidade de gêneros novos, com estrutura desconhecida,
habitando camadas oceânicas inacessíveis, mas, se conhecemos todas as espécies
vivas, devemos procurar o animal dentre as criaturas marinhas já catalogadas.
2. “Sou Pierre Aronnax, professor no museu
de História Nacional de Paris.”
a)
Pierre
Aronnax era um respeitado naturalista francês. Qual sua importância para o
desenrolar da narrativa?
b)
O
senso comum é o modo de pensar da maioria das pessoas; já o conhecimento científico é a informação que parte das análises dos fatos reais
e cientificamente comprovados. Portanto, destaque do texto um exemplo de senso
comum e outro baseado no conhecimento científico.
c)
Eram
muitas as opiniões acerca do que estava acontecendo. Transcreva do capítulo 2
as possibilidades de assertivas para desvendar o mistério.
d)
Dentre
as suspeitas, há alguma que se aproxime do que realmente se tratava tal
mistério?
·
Capítulo 3: O destemido Ned Land. Págs
37 e 38.
(...)
Na verdade, a embarcação
estava totalmente equipada para destruir o gigante cetáceo: arpão, flechas
canhão, balas explosivas e outras armas, mas a mais poderosa de todas era Ned
Land.
e)
Quem
era o destemido Ned Land?
f)
Ned
Land duvidava taxativamente de que o mistério tratava-se de um cetáceo (mamífero
marinho). Qual o motivo para suas suposições?
·
Capítulo 4: caçada ao monstro. p. 45.
(...)
Debruçado sobre a proa,
via Ned Land, uma das mãos no arpão. Apenas uns seis metros o separavam do
animal imóvel.
De repente, seu braço
esticou-se como um arco e o arpão foi lançado. Ouvi o impacto da arma. O clarão
elétrico apagou-se e dois enormes jatos d’água caíram sobre o convés,
derrubando os homens e rompendo a madeira.
Um choque terrível se
seguiu, e eu, sem ter tempo de me agarrar a nada, fui lançado ao mar.
·
Capítulo 5: Homens ao mar. p. 48.
De repente, uma mão forte
agarrou minhas roupas, senti que era trazido à tona e ouvi algumas palavras.
- Apoie-se no meu ombro –
era meu fiel criado...
(...)
- Socorro! Socorro!
Repentinamente uma voz
humana respondeu à nossa!
Ao abrir os olhos,
reconheci Ned.
- Ned, você também foi
jogado ao mar pelo acidente?
- Fui, professor, e tive
mais sorte que o senhor; logo encontrei um recife flutuante, ou melhor, nosso
narval gigante.
- Como assim?
- Na hora compreendi por
que meu arpão não foi capaz de rasgá-lo.
- Por que, Ned, Por quê?
- Por que o animal é feito
de chapas de aço.
(...)
Tratava-se de um corpo
rígido, liso, polido. Não restavam dúvidas! O animal, o monstro, o fenômeno da
natureza, fora produzido pela mão humana.
3. “- Apoie-se no meu ombro – era meu fiel
criado...”
a)
Quem
era o criado do professor Aronnax?
b)
Descreva-o
através de duas qualidades.
4. “...logo encontrei um recife flutuante, ou
melhor, nosso narval gigante.”
a)
Qual
a verdadeira intenção de Ned Land ao dizer que havia encontrado o tal cetáceo?
b)
“Por
que o animal é feito de chapas de aço.” O que revela, na verdade, essa
afirmação do canadense?
c)
“Tratava-se
de um corpo rígido, liso, polido. Não restavam dúvidas! O animal, o monstro, o
fenômeno da natureza, fora produzido pela mão humana.”
A
caçada chegara, portanto, ao fim. O que era, então, o grande mistério?
Capítulo 6: O capitão
Nemo. Págs 61 a 63.
(...)
- Professor – replicou o comandante -, não sou
o que pode chamar de homem civilizado. Rompi com a sociedade por razões que só interessam
a mim...
(...)
- Cavalheiro, apesar de
ter rompido com a humanidade, creio que ainda não renegou todo o sentimento
humano. Somos náufragos recebidos carinhosamente em sua embarcação. Se o
interesse da ciência pudesse abrir mão da necessidade de liberdade, nosso
encontro me oferecia grandes compensações. Por qual nome devo chamá-lo?
- Sou apenas o capitão Nemo e, a partir
de hoje os senhores são os passageiros do Nautilus.
5. “Teria entre 35 a 50 anos. Não poderia
dizer com certeza (...) Era certamente o homem mais admirável com o qual já me
deparara. Tinha um poder de visão superior até mesmo ao de Ned Land.” (Cap. 6:
carrasco ou salva-vidas?)
a)
O
enunciado acima descreve as primeiras impressões de Aronnax a respeito do
capitão Nemo. Qual a intenção do professor ao concluir que o capitão “Tinha um
poder de visão superior”?
b)
Essas
primeiras impressões se confirmaram posteriormente? Explique.
c)
“...não
sou o que pode chamar de homem civilizado.” Por que o comandante se julgava um
homem incivilizado?
d)
Durante
o decorrer da narrativa, alguns vestígios revelam as razões as quais motivaram
o capitão Nemo a viver como um ermitão, ou seja, aquele que evita o contato
social; que tende a viver sozinho ou que busca a solidão. Cite dois motivos?
6. “...a partir de hoje os senhores são os
passageiros do Nautilus.”
a)
O
que seria o Nautilus?
b)
“...os
senhores são os passageiros do Nautilus.”
Em que condição os ex-tripulantes tornaram-se passageiros do Nautilus?
c)
“Se
o interesse da ciência pudesse abrir mão da necessidade de liberdade, nosso
encontro me oferecia grandes compensações.” Explique o raciocínio do professor.
·
Capítulo 11: Um estranho homem dos
mares. págs. 77 e 78.
- O Nautilus é uma embarcação maravilhosa!
- Sim, professor –
respondeu maravilhado e orgulhoso o capitão. – E o amo como a um filho. Se para
os navios comuns o oceano é perigoso e hostil, para o Nautilus tudo é divino e maravilhoso. Não há o que temer.
(...)
O capitão Nemo falava com
uma eloquência arrebatadora. O fogo em seu olhar demonstrava a paixão que
tinha...
(...)
Olhei com fixação para o
personagem que me narrava aquela história extraordinária. Estaria zombando de
minha credulidade? Só o tempo diria.
7. “- O Nautilus
é uma embarcação maravilhosa!”
a)
O
professor Aronnax expressa tal opinião após conhecer as instalações do Nautilus. O que poderia tê-lo deixado
tão admirado?
b)
Transcreva
do trecho a passagem que demonstra a imponência, ou seja, a grandiosidade da
embarcação.
·
Capítulo 8, parte II: Dez mil léguas
submarinas. págs 170 e 171.
- O mar está bravo –
Alertei.
- Sim, mas temos que
arriscar. A liberdade vale o preço. Além disso o vento nos ajudará na fuga.
Precisamos confiar em Deus.
(...)
Quis visitar o salão pela
última vez. Atravessei as coxias e entrei no museu onde tinha passado tantas
horas agradáveis. Olhei para todas as riquezas e tesouros como um homem a ponto
de ser exilado.
8.
A Síndrome de Estocolmo é o
nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa,
submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia pelo
cárcere ou por seu algoz.
a) Apesar da condição de prisioneiro, em várias passagens
da narrativa é possível perceber a admiração que o professor Aronnax passa a
nutrir pelo capitão Nemo. Cite dois episódios em que essa admiração é
percebida.
b) Transcreva
do trecho uma passagem que demonstre o quanto o naturalista afeiçoou-se ao Nautilus.
·
Capítulo 16, parte II: Asfixia. págs 202
e 203.
(...)
- Senhores, há duas formas
de morrer reservadas a nós neste momento. A primeira é esmagados; a segunda
asfixiados.
(...)
Poderia prever o mínimo de tempo necessário
para nossa libertação? A asfixia nos mataria antes que o Nautilus conseguisse voltar à superfície? A situação parecia
terrível!
9. O até então inabalável Nautilus passava por problemas.
a)
“A
situação parecia terrível!” A que situação Aronnax se referia?
b)
“-
Senhores, há duas formas de morrer reservadas a nós neste momento. A primeira é
esmagados; a segunda asfixiados. As suposições do capitão Nemo se cumpriram?
Como foi o desfecho desse episódio?
·
Capítulo de conclusão: “Quem já esteve
nas profundezas de um abismo?”. p. 250.
Segue a conclusão dessa
viagem submarina. O que aconteceu durante aquela noite...
(...)
Mas qual terá sido o
destino do Nautilus?
(...)
Assim, à pergunta feita há
seis mil anos pelo texto bíblico, de Eclasiastes 7, 24: “Quem já esteve nas
profundezas do abismo?”. Dois homens entre todos têm agora o direito de dizer:
o capitão Nemo e eu.
10. “Segue
a conclusão dessa viagem submarina.
O que aconteceu durante aquela noite...”
a)
Descreva
os acontecimentos ocorridos na noite à qual o professor se refere.
b)
“Nem
Deus pode afundar o Titanic”. Essa frase foi proferida pelo comandante do navio RMS Titanic quando da viagem inaugural; mas, por
volta de 23:40, da noite do dia 14 de abril de 1912, o navio fora atingido por
um iceberg e causou uma das maiores fatalidades navais de toda a história.
Quando
o capitão Nemo apresentou o Nautilus ao professor Aronnax, ele fez o seguinte
comentário:
“Se para os navios comuns
o oceano é perigoso e hostil, para o Nautilus
tudo é divino e maravilhoso. Não há o que temer.” (cap. 11 págs. 77 e 78.)
Na sua opinião, teria tido
o Nautilus o mesmo fim do grandioso
Titanic? Justifique.
Nenhum comentário:
Postar um comentário